15.5.10
O que me irrita é o amor infinito pelas coisas finitas
A paixão erudita pelas coisas simplistas
O papel reciclado de palavras plenas
A mentira contida em quaisquer poemas
O haver no meu canto e em tudo que trace
O sofrer do meu pranto e em todo que nasce
Alvorada nascendo enquanto dormiam
E o sol já se pondo enquanto esqueciam
Na noite contida o silêncio que traz
Enquanto um espera, o outro que faz
A angústia daqueles já sem sofrimento
O desejo do antigo e manchado convento
A esperança do enfim já chegar a hora
O sabor do infinito que sempre demora
O aperto da mão e da palavra contentes
Esforço contido em toda as gentes
O desejo de um amor bem mais resistente
Que viva o apesar, o amanhã e o presente
A esperança de tudo ter ficado para trás
O desejo do sempre, do tudo e do mais.
V. M. Brito
A paixão erudita pelas coisas simplistas
O papel reciclado de palavras plenas
A mentira contida em quaisquer poemas
O haver no meu canto e em tudo que trace
O sofrer do meu pranto e em todo que nasce
Alvorada nascendo enquanto dormiam
E o sol já se pondo enquanto esqueciam
Na noite contida o silêncio que traz
Enquanto um espera, o outro que faz
A angústia daqueles já sem sofrimento
O desejo do antigo e manchado convento
A esperança do enfim já chegar a hora
O sabor do infinito que sempre demora
O aperto da mão e da palavra contentes
Esforço contido em toda as gentes
O desejo de um amor bem mais resistente
Que viva o apesar, o amanhã e o presente
A esperança de tudo ter ficado para trás
O desejo do sempre, do tudo e do mais.
V. M. Brito
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